domingo, 3 de maio de 2015

“In a world where you can’t open your eyes, isn’t a blindfold all you could ever hope for?”

Oi, pessoal! Faz muito tempo desde minha última postagem... A explicação é: eu tentei ler Marina do Carlos Ruiz Zafón, porém estagnei em uma página e não consegui continuar. Vou dar um tempo e tentar reler porque eu realmente acho que vale a pena. Mas, enfim, também estou cheia de trabalhos da faculdade para fazer o que me deixa um pouco longe de qualquer escrita, tanto aqui no blog quanto das minhas histórias.
Então... o livro sobre o qual falarei hoje é o incrivel Caixa de Pássaros do Josh Malerman, que ganhei semana passada de presente de aniversário da minha amiga. Bom, eu não consegui parar de ler. O livro é sensacional e com certeza ocupou uma vaga na minha lista de favoritos e sinceramente, só lendo para ter noção do que eu estou falando. Tomei conhecimento desta obra durante a Turnê Intrínseca no final do mês de Março, onde houve a apresentação de diversos livros, inclusive deste. Ganhei o marcador de página dele também, mostrarei uma foto no final do post.


           
O livro de estréia de Josh Malerman é narrado em terceira pessoa e tem como centro – a maior parte do livro – Malorie, uma mãe que está tentando levar seus dois filhos de quatro anos para um lugar mais seguro, após quatro anos vivendo na mesma casa ela decide que está na hora de ir embora, vendada ela leva as crianças, também vendadas, para um barco à remo com o qual ela irá fazer uma viagem de 32km até um abrigo mais seguro. Malorie conta apenas com suas habilidades adquiridas ao longo dos quatro anos e o ouvido treinado de seus dois filhos.
A narrativa nos leva para quatro anos antes, quando Malorie vive com sua irmã Shannon e acaba de descobrir que está grávida. Então, o mundo começa a presenciar eventos bizarros, nos quais um indivíduo enlouquece e a insanidade o leva a cometer um assassinato brutal e logo depois a se matar. As pessoas passam a tapar os olhos ao sair na rua, pois a insanidade aparentemente foi causada por algo que as pessoas viam antes de cometer as atrocidades. Após o primeiro caso ocorrido nos Estados Unidos, Malorie se mantem firme no pensamento de que todos estão apenas exagerando, enquanto sua irmã acredita cada vez mais, seguindo o exemplo dos vizinhos colocando cobertores nas janelas e trancando todas as possíveis entradas da casa. Após alguns ocorridos, que eu não vou falar pois pode ser spoiler, ela decide que para a sua segurança e a de seu bebê ela deve procurar o abrigo que ela havia visto o anuncio dias antes. Com os olhos tapados ela faz a viagem de carro até o abrigo, lá encontra um grupo de pessoas que passaram por perdas e estão tentando viver neste novo mundo, com esperança.  
O livro alterna entre o “atualmente” e quatro anos antes. É viciante, completamente, não é possível larga-lo por nenhum segundo. O mistério fica por conta do que são as criaturas de que eles estão se escondendo. Algo que me deixou intrigada também foi a maneira como ela se referia aos filhos, não por nomes apenas Garoto e Menina. O que mais deixa o leitor angustiado são os elementos utilizados para descrever muitas das cenas, nenhum é visual, só temos sons, cheiros e o contato.

Confesso que o final me decepcionou um pouco, um melhor poderia ter sido construído, já que a narrativa foi muito boa. Mas, recomendo muito para os que gostam de suspenses angustiantes, que deixam o leitor com medo por não saber quem ou o que é o vilão. Amei muito e estou no aguardo de mais livros do Josh Malerman.


Meu marcador de página:


É isso. Espero que amanhã eu consiga falar um pouco sobre contos e tudo mais, e se eu conseguir finalmente editar algumas fotos eu posto um Book Haul dos meses que eu me ausentei daqui. Uma ótima semana a todos e leiam Caixa de Pássaros.

quinta-feira, 19 de março de 2015

The things you hope for the most are the things that destroy you in the end.

Oi gente. Então, eu fiquei de postar essa resenha em Setembro e infelizmente só consegui posta-la agora. Mil desculpas, espero que o ano de vocês tenha começado bem e que vocês não estejam com muita raiva de mim pois prometi que seria mais ativa esse ano. Eu estava viajando e havia deixado todos os meus arquivos no meu outro notebook, o que dificultou muito minhas postagens (Book Haul de final de ano).



O livro sobre o qual falarei hoje é Will Grayson Will Grayson do John Green com David Levithan. O romance é narrado por dois personagens diferentes, com um ponto em comum: o nome. Para o Will do John Green temos uma formalidade, o completo oposto do de David. Para especificar sobre qual estou falando colocarei um D ao lado do Will do David e J no do John. Will (J) possui um melhor amigo Tiny Cooper, um garoto sensível e fisicamente grande, Tiny é gay e sempre está de coração partido por cause de algum término de namoro. Tiny decide juntar Will e Jane, uma amiga dele. Enquanto Will Grayson (D), um garoto depressivo com problemas de autoestima, está conversando com um garoto pela internet pelo qual ele se apaixona e quando vai encontrar com ele pela primeira vez dá de cara com o outro Will Grayson, em um lugar muito inusitado. Um musical sobre a vida de Tiny está em processo de produção e vai contar com uma grande surpresa.

Como sempre, eu achei o livro hilário. Ainda que eu adore a escrita do John Green, realmente me apaixonei pelo David Levithan e pelo Will Grayson dele. Recomendo o livro, por ser bem engraçado mesmo, o final me decepcionou um pouco pois eu esperava mais.


Eu queria pedir mil desculpas pela resenha curta, mas eu não me recordo de muitos detalhes sobre a história, faz muito tempo que li o livro e tenho memória curta, motivo pelo qual resolvi criar o blog. Logo terá um Book Haul de todos os meses em que estive longe, não fiz muitas compras, afinal resolvi aproveitar para conhecer o lugar onde eu estava.


Novamente desculpas e um ótimo dia para todos. Beijão.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Projeto Último Livro do Ano Velho: Real life was something happening in her peripheral vision.

Então gente, esse ano tem o projeto. Não tive tempo de fazer um post explicando, mas como ano passado já teve vocês devem estar familiarizados com ele. Em 2014 a Vanessa pediu que eu lesse Fangirl da Rainbow Rowell. 

Antes de começar a falar sobre o livro queria me desculpar por não ter postado muito ano passado, o problema é que 2014 foi um ano extremamente estressante pelo fato de ser o meu último no ensino médio e o ano do meu vestibular, em virtude disso troquei minha diversão – ler – por outro tipo de diversão: – nem sei se posso chamar de diversão – o estudo pesado. Queria agradecer aqueles que não me abandonaram, continuaram sempre ali mesmo quando era um post a cada 2 meses. E agora, quero desejar à todos um feliz ano novo, que 2015 seja maravilhoso e cheio de saúde e felicidades. Que em 2015 eu consiga ser mais presente.

Enfim... vamos ao livro.




Fangirl é narrado em 3ª pessoa e foca em Cath, uma adolescente de 18 anos que esta se mudando para a faculdade. Além dos dramas normais dessa passagem, Cath tem que lidar com a separação de sua irmã gemea, Wren, que não quer continuar dividindo o quarto com ela mesmo após anos o fazendo, e com a separação de seu pai, que as criou quando a mãe as abandonou. Cath passa a dividir o quarto com Reagan, uma menina um tanto diferente, que passa a ser amiga de Cath. Por Reagan, a garota conhece Levi, quem ela julga ser namorado de Reagan. Levi é um garoto bonito, cavalheiro e simpático, do tipo que sorri para todo mundo.
Cath é também fã de uma série de livros: Simon Snow, um garoto que está em uma escola de Magia para tornar-se um mago. A garota não é só fã, ela é a escritora  de diversas fanfics sobre a série, nas quais os personagens principais – que na série são meio que inimigos –, Simon e Baz, se apaixonam. Movida pela paixão pela escrita, Cath se inscreve na matéria de Escrita de Ficção, com a professora Piper. Nesta matéria, Cath conhece Nick, o menino que senta na cadeira da frente, e com quem ela começa a escrever duas vezes por semana.
O livro vai mostrando o amadurecimento de Cath e o inicio de seu processo de independencia de sua irmã, pois ambas são completamente diferentes ainda que iguais. Cath é mais dependente, inexperiente, mais caseira e responsável, além de possuir características ainda infantis, enquanto Wren é mais extrovertida, experiente e festeira. Nos faz entender o motivo pelo qual Cath não consegue confiar tanto nas pessoas, o desenvolvimento de um relacionamento, não apenas amoroso mas amizades.
Eu adorei a história, é bastante divertida e fofa, apesar de não ter achado as passagens dos livros do Simon Snow ou da fanfic tão interessantes. Não posso contar muito porque se não perde a graça, contei superficial e deixei o que me surpreendeu de fora, porque acho que pode surpreender vocês. Recomendo o livro, quero comprar outros da autora. Fiquei irritada com alguns personagens cof cof Wren cof cof e me apaixonado por outros cof cof Levi cof cof

Muito boa a escolha da Vane, adorei ter lido, me diverti muito. Espero que caso alguém decida ler, goste e me conte o que achou. Bom inicio de ano para vocês, já vou começar outro livro amanhã. Beijão e até.